quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Contradições da vida

Durante toda sua vida se amaldiçoou por não ter um carro

mas com muita divida e suor, finalmente, o grande e feliz dia chegou

ao sair de casa para dirigir pela primeira vez não conseguiu se locomover porque o congestionamento dominou a cidade toda

arrependeu-se até o dia de sua morte por ter vendido sua velha bicicleta velha

nunca mais encontrou outra à venda.



3 comentários:

Claudia Mello disse...

foi por isso que não conseguiu chegar na facul!? não tem mais bicicleta!? brincadeirinha... rs

Anônimo disse...

"aqueles defeitos sanados com o tempo, era o melhor que havia em você" Como diz a música que esqueci quem canta e não faço a menor idéia do autor...(rsrs)Desculpa. Menino, você sabe que eu não sou materialista. Penso que tanto o carro como a bicicleta são de metal: enferrujam. Classifico-os na mesma categoria, como coisas que enferrujam. E por isso tem o valor de coisas que enferrujam. Agora, utilidade, valor são coisas subjetivas (além do óbvio) e, como já disse, é a gente quem dá.
Só que... eu realmente acho que o objetivo do texto não foi o sentido literal dele. Penso que foi uma metáfora. E como tal, é muito particular. Prefiro não cair no erro de tentar interpretá-la a la Nelson, apenas vou ficar com a minha mensagem subliminar da sua bicicleta velha.

Vinícius Vilches Vieira disse...

Claro, carro ou bicicleta? Eis a questão.

Carro: Mostrar status, se locomover mais rápido (quando não a trânsito), mais comodidade, mais seguro, mais visado e mais gastos.

Bicicleta: Mais saúde, sem trânsito, Mais barata, menos gastos, menos visada, menos segura e últimamente mais valorizada.

Pois é, dois problemas, duas soluções, o problema é, responder a questão.

Boa sorte!