domingo, 8 de março de 2009

Um dia de saudades


Saberei eu para que haja de servir um coração

miúdo coração pequeno e fraco demais

existe para me fazer sofrer pela escuridão

quando passo a pensar em deusas orquestrais.


Procuro segui-las num momento que se fez apaixonante

daí em diante é uma estranheza no sentir que se faz estranhar

o frágil coração se estremece todo, se assusta e pede amante

enquanto você não sabe qual a melhor maneira de se portar.

 

Frente a frente você se depara com uma felicidade tão passageira

e quando vê: já passou; se foi, e você não conseguiu aproveitar

você pensa em todo o vivido até machucar, chega à quarta feira

a saudade aperta no dia de chuva com filmes e pipocas a deitar.

     

4 comentários:

Anônimo disse...

Juro que até me arrepiei…


Quem não queria mandar no coração??
Nunca sofrer, sempre esquecer quando não der certo, ou talvez nunca lembrar né?
Como seria o mundo, todos mandando no seu coração ?
Acho que essa bendita saudade não atormentaria tanto...

Realmente, as coisas passam rápido e quando damos conta já acabou.
Mas tudo tem seu tempo suficiente. Se tudo que é bom durasse pouco eu já te teria morrido há muito tempo, rsrsr...


Porem, olhando por outro ângulo, percebo que ela serve pra muita coisa. Ex: pra vermos se realmente gostamos de alguém, porque só quando ficamos longe da pessoa é que percebemos o quanto gostamos dela de verdade.

De repente bateu saudades....

Laine

Anônimo disse...

Que lindo...

Posso dizer: maldito e bendito tempo! Porque tão rápido para uma mente lenta, que corre somente muito mais que à velocidade da luz?
Os tempos deveriam vir em consonância com os nossos pensamentos, nossas limitações e com as nossas potencialidades perceptivas que algumas vezes parecem se construir em posteridade (como se fossem meras fantasias de um evento possivelmente real). O belo do perceber (as coisas e tempos) deveriam estar sempre à mão para serem vividos e revividos ao nosso bel prazer, como filmes sempre disponível e passíveis de melhorias (alteração). De toda essa poesia que você expressa (lida muito além das rimas em A B A B), oriundas talvez de sua essência e que consegue tocar a minha, eu me pergunto: o que nos faz humanos? Eu sei que não vou achar a resposta, mas te digo: gosto tanto de tudo isso, Nelson.
Um cheiro, meu amigo!

Anônimo disse...

Oi, nelsinho,

Hoje naum vou comentar literalmente o seu texto.

mas, entrar emocionalmente em "um dia de saudade"!

Ei, "de boa", vc sabe que Cristal de Oswaldo Montenegro virou a trilha sonora de minhas férias em Sampa, ne?!

Suave...

Aguardamos vc aq.

Rodrigo - Natal/RN

Simone disse...

Cururu,

Sempre com lindas palavras....é um poeta esse menino....rs

Saudades é a prova que o passado valeu apena....hum.....

Mas, como a vida é feita de momentos, vivaaaaa, pois a qualquer Momentuuuummmm tudo pode acabar....rs

O bom é que virão novos momentummsssss....huiahihihihihihhi

Beijos daquela que sentes saudades de brigar com vc....rs

Simone Sena