Muito estranho, parece que perdi a intimidade com o teclado, é pequeno. Pode ser isso. Estava acostumado com aquele teclado que quando digitado tornasse barulhento, grande. Esse aqui exige certa coordenação acertar as letras para se formar às palavras de pretensão do autor.
A cidade dorme, algumas luzes de natal insistem em piscar para um espectador tão entretido em sua função de voltar-se para dentro de si. Noto os desenhos criados pelos vizinhos de condomínios apenas quando paro e acendo um cigarro. Já algum tempo aqui e só estas palavras vieram à mente. Noite clara iluminada pela luz da lua. Fico em estado de inércia durante alguns segundos quando olho para baixo. A piscina, a quadra, o pequeno jardim e os bancos do condomínio ficam todos claros, um tanto azulados. Volto à cabeça em direção contrária e vejo um céu. Mas não é um céu qualquer, pois, é limpo, estrelas cravadas em seu fundo absoluto, um céu possuidor de toda a razão existente no nosso mundo. Nem parece São Paulo.
Ah, nessas horas a cama não está nada convidativa. Eu comprei até uma mesinha branca, miúda e redonda, para suportar essa máquina registradora do século XXI. Ela comporta também a caixinha metálica responsável por guardar e conservar os bastões de nicotina, um isqueiro, um copo de vidro e, por fim, o recipiente cilíndrico, - do mesmo material da caixinha -, que conserva a bebida gelada utilizada para brindar o primeiro dia, aliás, noite. Meu ateliê está pronto, renovado.
Vou começar a colocar fotos no blog, que possuam relação com os textos, obvio. Estava com vontade desde o início. No quarto eu não conseguia impedido pelo computador, não formatado desde 2004, com vírus. Sou negação com eles. Também colocarei vídeos, até mesmo os da faculdade, baners, layouts, no geral. Tudo aqui, na sacada.
Essa é quase a vida que eu quis/O mundo inteiro acordar e eu vou dormir/
Fui.
A cidade dorme, algumas luzes de natal insistem em piscar para um espectador tão entretido em sua função de voltar-se para dentro de si. Noto os desenhos criados pelos vizinhos de condomínios apenas quando paro e acendo um cigarro. Já algum tempo aqui e só estas palavras vieram à mente. Noite clara iluminada pela luz da lua. Fico em estado de inércia durante alguns segundos quando olho para baixo. A piscina, a quadra, o pequeno jardim e os bancos do condomínio ficam todos claros, um tanto azulados. Volto à cabeça em direção contrária e vejo um céu. Mas não é um céu qualquer, pois, é limpo, estrelas cravadas em seu fundo absoluto, um céu possuidor de toda a razão existente no nosso mundo. Nem parece São Paulo.
Ah, nessas horas a cama não está nada convidativa. Eu comprei até uma mesinha branca, miúda e redonda, para suportar essa máquina registradora do século XXI. Ela comporta também a caixinha metálica responsável por guardar e conservar os bastões de nicotina, um isqueiro, um copo de vidro e, por fim, o recipiente cilíndrico, - do mesmo material da caixinha -, que conserva a bebida gelada utilizada para brindar o primeiro dia, aliás, noite. Meu ateliê está pronto, renovado.
Vou começar a colocar fotos no blog, que possuam relação com os textos, obvio. Estava com vontade desde o início. No quarto eu não conseguia impedido pelo computador, não formatado desde 2004, com vírus. Sou negação com eles. Também colocarei vídeos, até mesmo os da faculdade, baners, layouts, no geral. Tudo aqui, na sacada.
Essa é quase a vida que eu quis/O mundo inteiro acordar e eu vou dormir/
Fui.