Quando paramos de buscar algo? Vivemos assim e por isso, a nossa vida é uma eterna busca. Sempre mais e melhor, pois se pararmos é porque morremos. A busca é constante, contínua. Em todo o tempo tarefas são executadas para suprir uma necessidade.
Você já pensou nisso? É. Nisso mesmo. No fato de vivermos para preencher coisas que ainda faltam nas nossas vidas, na vida dos outros e por aí vai. Isso nos dá a carga energética para continuarmos vivendo, mas também pode nos atormentar.
Cada um de nós em cada etapa da vida, em cada ano, busca. Não irei me estender sobre os milhões de buscas que fazemos ao longo da vida. Mas pense: Estudar não é uma busca? Não importa a finalidade, se é para adquirir conhecimento ou para conseguir um bom emprego. Dormir, por exemplo, também é uma busca, uma maneira de abastecer o corpo que está cansado e precisa de repouso para recarregar as energias perdidas, seja no trabalho ou no estudo.
Cada ação nossa tem um motivo, um objetivo, um interesse. Após cada conquista é criada uma nova necessidade. Vezes a criação é de nosso próprio ego, vezes impostas pela vida. Assim nascemos, vivemos e morreremos desse jeito. Nunca estaremos satisfeitos a não ser por dois, três dias, uma semana, no máximo.
O homem pode conquistar tudo que é imaginável, mas sempre vai faltar alguma coisa para se alcançar. Quando ele findar, findam-se também as suas buscas, porém ele se foi entre o começo de uma ação para conseguir algo ou após ter alcançado esse mesmo objetivo.
Existirá por toda nossa vida algo de ausente que nos atormentará, estamos fadados a isso e esse é o preço de viver.
Há sempre algo de ausente que nos atormentará.
